quarta-feira, 2 de junho de 2010

Espécie rara de mexilhões pode impedir barragem



O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) das quatro barragens do Alto Tâmega entrou em consulta pública até 14 de março, revelando um cenário alternativo de não construção da de Padroselos devido à descoberta de uma espécie rara de mexilhões.


No decorrer da elaboração do EIA da «cascata» do Alto Tâmega, que incluiu a construção de quatro barragens - Alto Tâmega, em Vidago, e Daivões (ambas no rio Tâmega) e Gouvães e Padroselos (afluentes) - foi descoberta uma importante população de bivalves com elevado estatuto conservacionista no rio Beça.


Em sequência destes «fortes constrangimentos de ordem ambiental» na área de implantação da albufeira de Padroselos, o EIA revela um «possível cenário alternativo do projecto», que passa pela exclusão desta barragem aumentando a potência prevista para Gouvães.


O mexilhão de rio do norte, margaritifera margaritifera, é uma espécie rara protegida pela legislação nacional e europeia e que, em 1986, chegou a ser dado como extinto em Portugal.


Actualmente, esta espécie existe nos rios Rabaçal, Tuela e Mente, que atravessam a parte ocidental do Parque Natural de Montesinho (PNM), e ainda no Paiva, Neiva e Cavado.
A construção da barragem de Padroselos implicaria a eliminação desta colónia de bivalves.


O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) das quatro barragens do Alto Tâmega entrou em consulta pública até 14 de março, revelando um cenário alternativo de não construção da de Padroselos devido à descoberta de uma espécie rara de mexilhões.


No decorrer da elaboração do EIA da «cascata» do Alto Tâmega, que incluiu a construção de quatro barragens - Alto Tâmega, em Vidago, e Daivões (ambas no rio Tâmega) e Gouvães e Padroselos (afluentes) - foi descoberta uma importante população de bivalves com elevado estatuto conservacionista no rio Beça.


Em sequência destes «fortes constrangimentos de ordem ambiental» na área de implantação da albufeira de Padroselos, o EIA revela um «possível cenário alternativo do projecto», que passa pela exclusão desta barragem aumentando a potência prevista para Gouvães.


O mexilhão de rio do norte, margaritifera, é uma espécie rara protegida pela legislação nacional e europeia e que, em 1986, chegou a ser dado como extinto em Portugal.


Actualmente, esta espécie existe nos rios Rabaçal, Tuela e Mente, que atravessam a parte ocidental do Parque Natural de Montesinho (PNM), e ainda no Paiva, Neiva e Cavado.
A construção da barragem de Padroselos implicaria a eliminação desta colónia de bivalves.


Reflexão:


A construção de barragens tem como objectivo o aproveitamento dos recursos hídricos, na produção de energia (hidroeléctrica). Mas apesar de apresentar vantagens, como a possibilidade de armazenamento de água, para vários fins, para além de controlarem os caudais dos rios, também possuem desvantagens: causam a submersão de muitos ecossistemas terrestres, interferem na biodiversidade e aprofundam o leito do rio. Para além de se tornarem perigosas com o passar do tempo, devido ao perigo de ruptura.


Assim antes da construção de barragens deve-se realizar sempre um estudo ambiental acerca do impacto ambiental que pode vir a ter sobre o ecossistema e sobre a bacia hidrográfica em questão.


Fonte:

http://www.tvi24.iol.pt/ambiente/eia-ambiente-tvi24-ultimas-barragem/1139549-4070.html


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