As placas convergentes se colidam de forma que uma se coloca em baixo da outra e então retorna para a astenosfera. As placas divergentes afastam se pela criação de uma nova crosta oceânica, pelo magma vindo do manto.
A princípio, há aproximadamente 240 milhões de anos, havia somente duas placas: Laurásia e Gondwana e essas com o decorrer do tempo sofreram transformações que as dividiram em várias e diferentes partes. Hoje existem várias placas menores e quatorze principais, são elas: Placa Africana, Placa da Antárctida, Placa Arábica, Placa Australiana, Placa das Caraíbas, Placa de Cocos, Placa Euro-asiática, Placa das Filipinas, Placa Indiana, Placa Juan de Fuça, Placa de Nazca, Placa Norte-americana, Placa do Pacífico, Placa de Scotia e Placa Sul-americana.
A ideia da deriva continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener. Em 1912, ele propôs a teoria, com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam encaixar-se.
Muito tempo antes de Wegener, outros cientistas notaram este facto. A ideia da deriva continental surgiu pela primeira vez no final do século XVI, com o trabalho do cartógrafo Abraham Ortelius (sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado). Mas a sua sugestão teve origem apenas na similaridade geométrica das costas actuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul, mesmo para os mapas imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre os continentes. António SAnider-Pellegrini usou o mesmo método Orteliuspara desenhar o seu mapa com os continentes encaixados em 1958. Mas uma vez que não apresentou nenhuma prova nova, além da consideração geométrica, a ideia foi novamente esquecida.
Mais tarde, a similaridade entre os fósseis encontrados em diferentes continentes, bem como entre formações geológicas, levou alguns geólogos do hemisfério Sul a acreditar que todos os continentes já estiveram unidos, na forma de um super continente que recebeu o nome de Pangeia.
A hipótese da deriva continental foi desenvolvida, tornando-se parte de uma teoria maior, a teoria da tectónica de placas.
Reflexão: A deriva continental foi a teoria inicialmente encontrada para explicar as semelhanças existentes entre continentes distantes, relativamente á existência de fósseis e de formações geológicas semelhantes, para além da similaridade geomética das costas actuais verificada.
Sem comentários:
Enviar um comentário