O Rifte da Terceira faz parte de um limite tectónico mais amplo - a fronteira entre as placas Euroasiática e Africana - designado Falha Açores-Gibraltar.
O limite entre estas duas placas é complexo e apresenta características tectónicas distintas pelo que é subdividida em três troços com comprimentos e comportamentos tectónicos distintos:
· um troço mais oriental, designado Banco de Gorringe (BG);
· um troço central, designado Falha de Glória (FG), onde se verifica uma velocidade de deslocamento relativo entre as placas Euroasiática e Africana, da ordem dos 3,39 cm/ano;
· um troço mais ocidental, o Rifte da Terceira, que apresenta uma velocidade de afastamento entre as placas da ordem dos 0,76 cm/ano.
Por sua vez, a Dorsal Médio-Atlântica é cortada por diversas falhas activas, de entre as quais destacamos as seguintes:
· a Zona de Fractura Norte dos Açores (ZFNA);
· a Zona de Fractura Faial-Pico (ZFFP);
· a Zona de Fractura do Banco Açor (ZFBA);
· a Zona de Fractura do Banco Princesa Alice (ZFBPA).
Dado o seu enquadramento geotectónico, a região dos Açores apresenta importante actividade vulcânica e sísmica, bem documentadas desde o povoamento destas ilhas, a partir de meados do século XV.
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